Só doi quando Leonardo Rêgo Fala?

Lendo alguns veículos de comunicação do estado, deparei-me com informações um tanto quanto descabidas e risíveis quando afirmam que “depois das declarações do prefeito, Leonardo Rêgo, dadas ao Correio Braziliense, execrando Elias Fernandes, Gustavo Fernandes e Henrique Alves [no caso do Dnocs], o PMDB, que é o principal aliado da base do governo Rosalba Ciarlini, deverá rever e discutir as relações entre os dois partidos”.

Ora, é muito interessante!

O ex-diretor do Dnocs, Elias Fernandes, e o seu filho, deputado Gustavo Fernandes, que agora querem se fazer de vítimas, são detentores de uma concessão pública de uma rádio educativa e pagam a um comunicador, adjetivado por um blogueiro Pauferrense de "fanfarão, cobra de duas cabeças, puxa-saco, laranja, comunicador de 5ª categoria, bandido, pau mandado e bajulador" para, todo santo dia e nos que ainda não foram santificados, destilar veneno na gestão do prefeito, Leonardo Rêgo.

Ademais, os dois e o ex-prefeito, Nilton Figueiredo (todos filiados ao PMDB), segundo o Jornal de Fato, são os patrocinadores da enxurrada de denúncias vazias e infundadas que foram feitas, nos últimos meses, contra a Administração “Trabalhando com o Povo”.

Em nenhum momento, a governadora, Rosalba Ciarlini, ou senador, José Agripino, foram pedir ao deputado, Henrique Alves, que mandasse “os Fernandes” se calar ou fechar a boca dos seus aliados em solo pau-ferrense. Não.

A boa convivência e o espírito público no plano estadual são sólidos e estão mantidos. Aqui no quintal da Terra de Nossa Senhora, o mesmo clima amistoso só não existe porque o próprio grupo oposicionista, liderado por Elias Fernandes, se encarregou de jogar farinha no ventilador. Logo, está cada um no seu quadrado

Agora, querer atribuir ou imputar culpa ao prefeito, Leonardo Rêgo, por uma suposta crise (inexistente) entre o DEM e PMDB, em nível estadual, por causa de uma situação/problema criada pela má gestão do Dnocs, na pessoa de seu ex-diretor, Elias Fernandes, cujas irregularidades no valor de mais de 300 milhões foram apontadas pela CGU, é, no mínimo, querer reinventar a roda.

Leonardo não tem nada a ver com a eterna disputa de cargos públicos entre o PSB, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o PMDB, do vice-presidente, Michel Temer; e o outro PMDB, lá do Ceará, encabeçado pelo senador Eunício Oliveira, e atiçado por membros do PT de Lula.

O chefe do executivo da principal cidade do Alto Oeste, quando consultado pelo Jornal Correio Braziliense, apenas emitiu sua opinião sobre o favorecimento de convênios com prefeituras do PMDB norte-rio-grandense alinhadas, politicamente, ao então inexpressivo e desconhecido candidato Gustavo Fernandes, nas eleições de 2010, em detrimento de Pau dos Ferros, governada pelo DEM, que foi prejudicada nas transferências de verbas, por que não apoiou o “filho de Elias” naquele pleito.

Deste modo, pelo que se percebe, o partido bacurau de Pau dos Ferros, e não a legenda estadual, está querendo encontrar “um boi de piranha” inocente para ser consumido, quando, na verdade, quem fez o PMDB do RN e do Brasil sangrar – e muito – após tropeçar nas próprias pernas, foi Elias Fernandes, na sua gestão pífia e duvidosa frente ao Dnocs, que até o Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, chamou de “ineficiente”.
Este, sim, é o xis da questão!
fonte : Blog do Capote/ via Ermeson Silva